terça-feira, 14 de setembro de 2010

Batalha de Avaí

Para quem não sabe, além de estudioso de futebol, também sou entusiasta de Estratégia Militar e História das Guerras, especialmente aquele conflito que envolveu metade da América do Sul: a Guerra do Paraguai. No final de 1868, houve 4 grandes batalhas, que aniquilaram o Exército Guarani: Itororó, Avaí, Angostura e Lomas Valentinas. Esse período foi batizado de Dezembrada, pois o avanço militar ocorreu no mês de Dezembro. A Batalha de Avaí, especificamente, talvez seja a mais emblemática de todas, pois decidiu a Guerra, com a completa destruição ou captura das tropas inimigas. No caso futebolístico, o time catarinense homenageou os combatentes que lutaram na Guerra, muitos deles saídos daquele Estado. O Leão da Ilha, como não poderia deixar de ser, fez igual ao Exército Guarani: não se entregou enquanto pôde lutar. Nada melhor do que mostrar serviço contra uma grande equipe e um candidato sério ao título. Claro, nosso elenco é mais qualificado, nosso azul é mais forte, nossa torcida é maior e não estamos fazendo figuração na Série A. Mesmo com tantos pescoções e cotoveladas, o Cruzeiro foi valente, jogou na raça, com menção honrosa a Fabrício, atleta-símbolo da equipe como um todo. Ele marcou, correu, carregou a bola e fez grandes lançamentos, especialmente para o gol de Thiago Ribeiro. Nem parece que volta de contusão, mas um jogador recém-promovido para o time principal. Dessa forma, estamos ficando mais perto dos líderes, mesmo porque temos mais opções de banco, ainda sim jogando um futebol medíocre, coisa que todo mundo tem feito por sinal. Obrigado, Avaí, vocês sempre vendem caro todas as derrotas contra nós.

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