quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Análise dos Times - Primeira Parte

Atlético-GO: time fraco, depende muito da lucidez e dos gols de Elias.

Atlético-MG: se jogar bola, chega no máximo em 8º. Alguns jogadores de nome, o resto do elenco formado por atletas esforçados.

Atlético-PR: elenco mediano, mas conta sempre a força da torcida. Demonstra que futebol se joga no campo, não com nome e camisa.

Avaí: clube que apenas faz figuração na Série A, vai demorar muito para ter um elenco de alto nível. Como é provável que isso não vai acontecer, a única função do time é tirar pontos dos mineiros e gaúchos para entregar aos clubes do Eixo.

Botafogo: teve mais sorte que juízo até agora. Joel Santana confirma seu 'Complexo de Vira-Latas' ao levar uma equipe semi-rebaixada ao topo da tabela. Não foi esse Botafogo que aprendemos a admirar, está se comportando como Grêmio e Palmeiras, times de superação.

Ceará: grande estado sem grande clube. Foi longe até onde deu, mas já sente a falta de fôlego. Depende demais de jogadores emprestados por clubes do Eixo. Se tivesse uma categoria de base, poderia sair do marasmo.

Corinthians: sempre um time forte, sempre um elenco manco. Mesmo suas equipes vencedoras tinham jogadores ruins. Essa agora não é diferente, usa volantes na lateral direita e tem como artilheiro um meia que caminhava para o ostracismo. Adílson tem tirado leite de pedra, errando por preciosismo, não por falta de ousadia. Enquanto Ronaldo só anda em campo, o resto do time não para de correr. A torcida não quer ver show, quer raça.

Cruzeiro: mudou da água para o vinho, tendo dois treinadores muito parecidos pela origem, mas totalmente diferentes nas filosofias de jogo. Do time 'holandês' de Adílson, agora é o time 'italiano' do Cuca, que vence por placar mínimo, administrando a vantagem. Cuca tem sempre montado bons times por onde quer que vá, sempre dá padrão de jogo para qualquer elenco, mas ainda não colheu os louros da Vitória. Hoje, parece que é questão de tempo para o time e técnico chegarem ao ápice, pois ambos estão devendo títulos a si mesmos.

Flamengo: foi campeão não pelos seus méritos, mas pelo demérito dos rivais ano passado, que entregaram o ouro no momento decisivo. Elenco envelhecido, não tem demonstrado ter qualidade no passe ou vigor físico, sendo presa fácil para qualquer time esforçado e/ou qualificado. O ex-ídolo Zico, desceu do pedestal para tentar sanear o Clube, mas o fez de forma heterodoxa e equivocada. Houve corte de gastos, mas os investimentos foram mal executados e a troca de comando em campo também ajudou a configurar o quadro de horror em que agoniza o clube gaveano.

Fluminense: nada mais conveniente para uma torcida velha e rica do que um time rodado e caro como esse. Para quem não sabe, isso já é tradição no Tricolor, o clube foi fundado por senhores de meia-idade, iguais aos que hoje envergam a farda verde-grená. Muita qualidade, mas pode pedir arrego quando surgirem os contratempos.

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