segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Castigo vem a Cavalo
Não foi por falta de aviso, mas no último sábado nosso elenco deu provas inequívocas de que é apenas mediano e esforçado. Bastou pegar um Santos meia-boca, com 1 atleta a menos para a coisa toda desandar. No primeiro tempo, o time até chegou ao gol, mas pecou nas finalizações. Nem vou questionar um gol anulado, mesmo porque se tivéssemos feito 5, ainda teríamos empatado. Cuca mexeu mal, errou nas substituições, sem contar que escalou os combalidos Jonathan e Elicarlos, dois atletas que estão longe da melhor forma. Justamente nas costas deles foi que surgiu a maior parte dos gols dos Santos. Mesmo sem Ganso, principal articulador da equipe e com Neymar em maus momentos, ainda sim a equipe mostra que tem algo mais que as outras, em termos de criatividade. No próximo jogo, precisamos juntar os cacos e encaixar mais um seqüência boa como a que fizemos nas últimas 9 partidas. Esse campeonato está relativamente fácil, basta um pouco mais de esforço para ser campeão. Fluminense teve dificuldades contra um confuso Vitória, bem como Corinthians perdeu para o despreocupado Inter.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Eita, Pau!
Para quem não sabe, essa expressão é tipicamente cearense, quase o mesmo que nosso 'uai'. O jogo não foi diferente, foi pau o tempo todo, o Ceará deu uma de João-sem-Braço, segurou o empate enquanto pode. Com marcação individual, o Mago Estrelado fez sua primeira partida apagada, mesmo porque não dava para jogar bem sempre. Ainda sim, fez gol de pênalti ao final da partida. Outro destaque foi o outro portenho em campo, Ernesto Farías, que também fez o outro gol do certame. Se da outra vez a arbitragem nos tirou o resultado, dessa vez ela colaborou ao anular o gol do inesgotável Marcelo Nicácio (lembra dele?). Mais uma vez jogamos mal, mas agora o Cruzeiro tem desmontado qualquer ferrolho, coisa que não acontecia há 7 anos. Hoje, torcida, técnico e elenco estão em sintonia. Além disso tudo, a Conmebol cortou uma vaga da Libertadores para o Brasil, o que aumenta a fome pelo título. Fluminense e Botafogo estão naufragando, Corinthians não é isso tudo que mostra. Não ganharmos esse ano, pode fechar o Departamento de Futebol, vamos praticar só Atletismo e Bocha.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Choque de Estrelas
Caros amigos, claro que a expressão usada para designar o jogo não poderia ser mais retórica, pois há estrelas nos símbolos dos times, não em campo. Atualmente, nem Cruzeiro, nem Botafogo tem equipes capazes de estar entre as melhores da História. São times modernos, pragmáticos, voltados para o resultado. O que se viu no último sábado, ao menos foram duas equipes francas, de jogo aberto, mas que padecem pela falta de qualidade que tem grassado no Futebrás. Nem vou falar de arbitragem, mesmo porque Héber Roberto Lopes sempre dá pano para manga, para algum lado ele vai errar bisonhamente. Se tivéssemos feito 5 gols, 2 sendo anulados, ainda sim ganharíamos o jogo. Mais uma vez, o destaque vai para Montillo, autor dos 2 gols do time, atleta mais lúcido da equipe. Até agora valeu o investimento de 3 milhões de Euros por ele, tem tudo para virar ídolo ainda neste semestre.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Teoria dos Jogos
Nessa postagem, tentarei explanar a Teoria dos Jogos e a relação que tem com nosso querido time. Quem sobe na escala passa a ser visado, no futebol não é diferente. Cada vitória custa mais caro, pois, de alguma forma, vencer quem tem sucesso aumenta o mérito subjetivo. Ontem não foi diferente, pois o Guarani entrou para não perder, sem chance alguma para esboçar vitória, coisa típica de equipe que sobe para a Série A. O time campineiro, como bem sabemos, teve seu auge nas décadas de 70 e 80, igual a um nosso ex-rival, chegando até mesmo a figurar na Terceirona. O único destaque individual é o jogador Mazola, que por sinal veio emprestado do SPFC. Logo no primeiro tempo, o Cruzeiro fez dois gols, tudo se encaminhava para uma goleada, mas quis o destino que não fosse assim. Justo agora que Cuca se solta mais no comando, o adversário inventa de fazer dois gols. Mas, claro, quando a fase é boa, qualquer jogador medíocre se esforça para fazer jus à camisa. Foi assim com os iluminados Wallyson e Rômulo, duas contestadas contratações, que sabem que serão vaiados se jogarem abaixo do limite. Depois de perdermos tantos campeonatos com times mais brilhantes que esse, parece que nossos limitados atletas estão superando suas vicissitudes e dando sangue em campo. A liderança, parece ser questão de tempo, pois, pangaré por pangaré, sou mais os nossos mesmo, temos mais elenco. Melhor crescer do meio para o fim do que ser paraguaio.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Batalha de Avaí
Para quem não sabe, além de estudioso de futebol, também sou entusiasta de Estratégia Militar e História das Guerras, especialmente aquele conflito que envolveu metade da América do Sul: a Guerra do Paraguai. No final de 1868, houve 4 grandes batalhas, que aniquilaram o Exército Guarani: Itororó, Avaí, Angostura e Lomas Valentinas. Esse período foi batizado de Dezembrada, pois o avanço militar ocorreu no mês de Dezembro. A Batalha de Avaí, especificamente, talvez seja a mais emblemática de todas, pois decidiu a Guerra, com a completa destruição ou captura das tropas inimigas. No caso futebolístico, o time catarinense homenageou os combatentes que lutaram na Guerra, muitos deles saídos daquele Estado. O Leão da Ilha, como não poderia deixar de ser, fez igual ao Exército Guarani: não se entregou enquanto pôde lutar. Nada melhor do que mostrar serviço contra uma grande equipe e um candidato sério ao título. Claro, nosso elenco é mais qualificado, nosso azul é mais forte, nossa torcida é maior e não estamos fazendo figuração na Série A. Mesmo com tantos pescoções e cotoveladas, o Cruzeiro foi valente, jogou na raça, com menção honrosa a Fabrício, atleta-símbolo da equipe como um todo. Ele marcou, correu, carregou a bola e fez grandes lançamentos, especialmente para o gol de Thiago Ribeiro. Nem parece que volta de contusão, mas um jogador recém-promovido para o time principal. Dessa forma, estamos ficando mais perto dos líderes, mesmo porque temos mais opções de banco, ainda sim jogando um futebol medíocre, coisa que todo mundo tem feito por sinal. Obrigado, Avaí, vocês sempre vendem caro todas as derrotas contra nós.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Análise dos Times - Segunda Parte
Goiás: eterna promessa, nunca vai acontecer. O futebol goiano teria salvação se os 4 times da capital fossem competitivos.
Grêmio: elenco formado por jogadores que são qualificados, mas que nunca ganharam nada expressivo. Fica difícil ter uma mentalidade vencedora, ainda mais com uma torcida que aplaude carrinho. Embora a equipe tenha tradição defensiva, o treinador, em outros clubes, soltava demais o elenco, tanto dentro quanto fora. A direção tricolor, para não protagonizar mais um fiasco, que seria o 3º rebaixamento, traz o maior ídolo para tentar salvar o barco, pois o ano já está perdido, bem como a Libertadores de 2011.
Guarani: foi, num passado distante, uma grande equipe, quando era preciso ter uma boa categoria de base para se firmar no esporte bretão. Hoje, oscila de produção, não sendo nem sombra do que foi em priscas eras.
Internacional: o maior clube da atualidade, dispensa apresentações. Elenco caro, qualificado, treinador que era constetado até pouco tempo atrás. Vai brincar em campo até o fim do torneio, pois está no melhor dos mundos.
Palmeiras: um ex-clube, caminhando para a extinção. Hoje em dia, não é mencionado como rival pelas novas gerações de tricolores e alvinegros. Contratou mal, pois com o preço de um Valdivia, se compram dois Montillos. O técnico é caro, o elenco é fraco e os esquemas táticos parecem de time pequeno/desesperado. Se nada for feito, dificilmente pessoas com menos de 25 anos de idade serão palmeirenses. Quando um time se torna pequeno, primeiro vira Galo, depois Coxa, Portuguesa e termina como Juventus. O primeiro passo para o abismo já foi dado.
Prudente: uma aberração criminosa que tem a CBF e a Federação Paulista como cúmplices. Equipe que já foi chamada de Barueri e muda para onde o vento levar, sempre um caça-níqueis. Nada mais anti-clube do que um time que só serve para vender jogador, totalmente incapaz de colocar torcida em Estádio. Numa cidade de menos de 500 mil habitantes, existem 3 clubes profissionais e o mais antigo de todos, o Corintinha, está licenciado, pois não é comandado por gângsters ao contrário dos co-irmãos. Só no Brasil um clube como o Santa Cruz, que põe 40000 no Arruda disputa a Série D.
Santos: equipe que caminhava para a irrelevância devido à má condução do ex-mandatário Marcelo Teixeira. A reviravolta veio com o surgimento de uma nova geração de grandes jogadores, especialmente Ganso e Neymar. Com a contusão de Paulo Henrique, o Zidane Paraense, tende a morrer na praia, pois qualquer clube dependeria do futebol classudo do meia, um dos melhores em atividade hoje em dia.
São Paulo: um time do qual sempre se espera mais, andava apático nas últimas rodadas, mas demonstrou, aos menos contra os mortos-vivos Flamengo e Galo, que nunca é carta fora do baralho. Começou o turno com volume de jogo, alternando jogadas pelos lados, quanto um bom repertório de ações ofensivas, tanto marcando em pressão, quanto saindo em contra-ataque.
Vasco: subiu com elenco fraco e tem demonstrado bom futebol, nada demais. Nenhum jogador fora-de-série, apenas atletas voluntariosos.
Vitória: um time mala da igualmente chata elite baiana. A contrário do Bahia, que ostenta títulos nacionais, só vive de vender jogadores, obviamente inebriados de si mesmos, bem como de cana. Se ficar brincando no meio-campo, fará companhia ao co-irmão da Boa Terra.
Grêmio: elenco formado por jogadores que são qualificados, mas que nunca ganharam nada expressivo. Fica difícil ter uma mentalidade vencedora, ainda mais com uma torcida que aplaude carrinho. Embora a equipe tenha tradição defensiva, o treinador, em outros clubes, soltava demais o elenco, tanto dentro quanto fora. A direção tricolor, para não protagonizar mais um fiasco, que seria o 3º rebaixamento, traz o maior ídolo para tentar salvar o barco, pois o ano já está perdido, bem como a Libertadores de 2011.
Guarani: foi, num passado distante, uma grande equipe, quando era preciso ter uma boa categoria de base para se firmar no esporte bretão. Hoje, oscila de produção, não sendo nem sombra do que foi em priscas eras.
Internacional: o maior clube da atualidade, dispensa apresentações. Elenco caro, qualificado, treinador que era constetado até pouco tempo atrás. Vai brincar em campo até o fim do torneio, pois está no melhor dos mundos.
Palmeiras: um ex-clube, caminhando para a extinção. Hoje em dia, não é mencionado como rival pelas novas gerações de tricolores e alvinegros. Contratou mal, pois com o preço de um Valdivia, se compram dois Montillos. O técnico é caro, o elenco é fraco e os esquemas táticos parecem de time pequeno/desesperado. Se nada for feito, dificilmente pessoas com menos de 25 anos de idade serão palmeirenses. Quando um time se torna pequeno, primeiro vira Galo, depois Coxa, Portuguesa e termina como Juventus. O primeiro passo para o abismo já foi dado.
Prudente: uma aberração criminosa que tem a CBF e a Federação Paulista como cúmplices. Equipe que já foi chamada de Barueri e muda para onde o vento levar, sempre um caça-níqueis. Nada mais anti-clube do que um time que só serve para vender jogador, totalmente incapaz de colocar torcida em Estádio. Numa cidade de menos de 500 mil habitantes, existem 3 clubes profissionais e o mais antigo de todos, o Corintinha, está licenciado, pois não é comandado por gângsters ao contrário dos co-irmãos. Só no Brasil um clube como o Santa Cruz, que põe 40000 no Arruda disputa a Série D.
Santos: equipe que caminhava para a irrelevância devido à má condução do ex-mandatário Marcelo Teixeira. A reviravolta veio com o surgimento de uma nova geração de grandes jogadores, especialmente Ganso e Neymar. Com a contusão de Paulo Henrique, o Zidane Paraense, tende a morrer na praia, pois qualquer clube dependeria do futebol classudo do meia, um dos melhores em atividade hoje em dia.
São Paulo: um time do qual sempre se espera mais, andava apático nas últimas rodadas, mas demonstrou, aos menos contra os mortos-vivos Flamengo e Galo, que nunca é carta fora do baralho. Começou o turno com volume de jogo, alternando jogadas pelos lados, quanto um bom repertório de ações ofensivas, tanto marcando em pressão, quanto saindo em contra-ataque.
Vasco: subiu com elenco fraco e tem demonstrado bom futebol, nada demais. Nenhum jogador fora-de-série, apenas atletas voluntariosos.
Vitória: um time mala da igualmente chata elite baiana. A contrário do Bahia, que ostenta títulos nacionais, só vive de vender jogadores, obviamente inebriados de si mesmos, bem como de cana. Se ficar brincando no meio-campo, fará companhia ao co-irmão da Boa Terra.
Análise dos Times - Primeira Parte
Atlético-GO: time fraco, depende muito da lucidez e dos gols de Elias.
Atlético-MG: se jogar bola, chega no máximo em 8º. Alguns jogadores de nome, o resto do elenco formado por atletas esforçados.
Atlético-PR: elenco mediano, mas conta sempre a força da torcida. Demonstra que futebol se joga no campo, não com nome e camisa.
Avaí: clube que apenas faz figuração na Série A, vai demorar muito para ter um elenco de alto nível. Como é provável que isso não vai acontecer, a única função do time é tirar pontos dos mineiros e gaúchos para entregar aos clubes do Eixo.
Botafogo: teve mais sorte que juízo até agora. Joel Santana confirma seu 'Complexo de Vira-Latas' ao levar uma equipe semi-rebaixada ao topo da tabela. Não foi esse Botafogo que aprendemos a admirar, está se comportando como Grêmio e Palmeiras, times de superação.
Ceará: grande estado sem grande clube. Foi longe até onde deu, mas já sente a falta de fôlego. Depende demais de jogadores emprestados por clubes do Eixo. Se tivesse uma categoria de base, poderia sair do marasmo.
Corinthians: sempre um time forte, sempre um elenco manco. Mesmo suas equipes vencedoras tinham jogadores ruins. Essa agora não é diferente, usa volantes na lateral direita e tem como artilheiro um meia que caminhava para o ostracismo. Adílson tem tirado leite de pedra, errando por preciosismo, não por falta de ousadia. Enquanto Ronaldo só anda em campo, o resto do time não para de correr. A torcida não quer ver show, quer raça.
Cruzeiro: mudou da água para o vinho, tendo dois treinadores muito parecidos pela origem, mas totalmente diferentes nas filosofias de jogo. Do time 'holandês' de Adílson, agora é o time 'italiano' do Cuca, que vence por placar mínimo, administrando a vantagem. Cuca tem sempre montado bons times por onde quer que vá, sempre dá padrão de jogo para qualquer elenco, mas ainda não colheu os louros da Vitória. Hoje, parece que é questão de tempo para o time e técnico chegarem ao ápice, pois ambos estão devendo títulos a si mesmos.
Flamengo: foi campeão não pelos seus méritos, mas pelo demérito dos rivais ano passado, que entregaram o ouro no momento decisivo. Elenco envelhecido, não tem demonstrado ter qualidade no passe ou vigor físico, sendo presa fácil para qualquer time esforçado e/ou qualificado. O ex-ídolo Zico, desceu do pedestal para tentar sanear o Clube, mas o fez de forma heterodoxa e equivocada. Houve corte de gastos, mas os investimentos foram mal executados e a troca de comando em campo também ajudou a configurar o quadro de horror em que agoniza o clube gaveano.
Fluminense: nada mais conveniente para uma torcida velha e rica do que um time rodado e caro como esse. Para quem não sabe, isso já é tradição no Tricolor, o clube foi fundado por senhores de meia-idade, iguais aos que hoje envergam a farda verde-grená. Muita qualidade, mas pode pedir arrego quando surgirem os contratempos.
Atlético-MG: se jogar bola, chega no máximo em 8º. Alguns jogadores de nome, o resto do elenco formado por atletas esforçados.
Atlético-PR: elenco mediano, mas conta sempre a força da torcida. Demonstra que futebol se joga no campo, não com nome e camisa.
Avaí: clube que apenas faz figuração na Série A, vai demorar muito para ter um elenco de alto nível. Como é provável que isso não vai acontecer, a única função do time é tirar pontos dos mineiros e gaúchos para entregar aos clubes do Eixo.
Botafogo: teve mais sorte que juízo até agora. Joel Santana confirma seu 'Complexo de Vira-Latas' ao levar uma equipe semi-rebaixada ao topo da tabela. Não foi esse Botafogo que aprendemos a admirar, está se comportando como Grêmio e Palmeiras, times de superação.
Ceará: grande estado sem grande clube. Foi longe até onde deu, mas já sente a falta de fôlego. Depende demais de jogadores emprestados por clubes do Eixo. Se tivesse uma categoria de base, poderia sair do marasmo.
Corinthians: sempre um time forte, sempre um elenco manco. Mesmo suas equipes vencedoras tinham jogadores ruins. Essa agora não é diferente, usa volantes na lateral direita e tem como artilheiro um meia que caminhava para o ostracismo. Adílson tem tirado leite de pedra, errando por preciosismo, não por falta de ousadia. Enquanto Ronaldo só anda em campo, o resto do time não para de correr. A torcida não quer ver show, quer raça.
Cruzeiro: mudou da água para o vinho, tendo dois treinadores muito parecidos pela origem, mas totalmente diferentes nas filosofias de jogo. Do time 'holandês' de Adílson, agora é o time 'italiano' do Cuca, que vence por placar mínimo, administrando a vantagem. Cuca tem sempre montado bons times por onde quer que vá, sempre dá padrão de jogo para qualquer elenco, mas ainda não colheu os louros da Vitória. Hoje, parece que é questão de tempo para o time e técnico chegarem ao ápice, pois ambos estão devendo títulos a si mesmos.
Flamengo: foi campeão não pelos seus méritos, mas pelo demérito dos rivais ano passado, que entregaram o ouro no momento decisivo. Elenco envelhecido, não tem demonstrado ter qualidade no passe ou vigor físico, sendo presa fácil para qualquer time esforçado e/ou qualificado. O ex-ídolo Zico, desceu do pedestal para tentar sanear o Clube, mas o fez de forma heterodoxa e equivocada. Houve corte de gastos, mas os investimentos foram mal executados e a troca de comando em campo também ajudou a configurar o quadro de horror em que agoniza o clube gaveano.
Fluminense: nada mais conveniente para uma torcida velha e rica do que um time rodado e caro como esse. Para quem não sabe, isso já é tradição no Tricolor, o clube foi fundado por senhores de meia-idade, iguais aos que hoje envergam a farda verde-grená. Muita qualidade, mas pode pedir arrego quando surgirem os contratempos.
Clássico é Clássico (vice-versa)
Nada mais clichê do que essa frase, adaptada no RS para: Gre-Nal é Gre-Nal, vice-versa. Só que nós, tanto quanto eles, ainda estamos à procura do nosso desaparecido rival, um certo time paraguaio e zebrado, talvez o Libertad. Como esses rivais há muito não dão as caras, precisamos encontrar um no outro a certa rivalidade, obviamente saudável e cheia de admiração. Um servindo de modelo para o outro seria até muito narcisismo, mas é claro que clubes galácticos precisam jogar bola. O Cruzeiro, claro, tem jogado de forma paranaense e carola, quer dizer, sendo mineiro ao quadrado, econômico até no placar. O Inter, por sua vez, não precisa ganhar mais nada, com certeza está focado no Mundial e tem vaga cativa entre os primeiros colocados. Dizem que a melhor forma de respeitar o adversário é fazer gols, mas é claro que essa virtude o time Stivaliano não tem demonstrado. O destaque positivo, claro foi Everton, que é um segundo volante como há muito não se via por aqui, superando Elicarlos e Henrique em boa forma. Aos poucos, os novos jogadores começam a demonstrar confiança e receber o carinho da torcida, pois sabem que têm uma chance de ouro, estão no melhor lugar do Brasil para jogar bola. Depois de fechar o Primeiro Turno com chave de ouro num Clássico Palestrino, saímos na frente em busca do campeonato, basta manter a regularidade que o título é questão de tempo.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Cuca=Levir 2.0
Levir Culpi, também conhecido como Levar Culpa, no distante ano de 95, foi um técnico pelo qual ninguém dava nada, pois era um ex-zagueiro grosso e como pessoa, parece simplório e um tanto engraçado. Ganhar Rural não era nenhuma façanha, mas o time já começava a entrar na Seca que se encontra hoje, isso deu algum respeito ao treinador. O primeiro grande momento do Colono foi aquela Copa do Brasil em 96, quando enfrentamos a Máquina Verde (êta imprensa paulista), como o 'poderoso' Ataque de 100 gols. Passamos o rodo e mostramos que o Parque Antártica é só uma várzea cheia de batráquios. Naquela distante época, o Brasil começava a ter contato com a grande novidade: a Internet Civil, modo Web. Não haviam sistemas de busca avançada, apenas listas por assunto. Nesse ínterim, surgia, em algum lugar do Sertão, um técnico de futuro, um certo Alexi Stival, talentoso meia do Grêmio, Palmeiras, Inter e Santos. Como todos sabemos, treinadores paranaenses sempre logram êxito por essas bandas, mas o Cuca parece um upgrade, pois o LC tinha um certo Vira-Latismo, sempre montava times paraguaios. Stival, ao contrário, monta bons times, mas sempre alguém pega o comando dele no meio do campeonato e colhe os louros da Vitória. Pouca gente sabe, mas o Cuca torcia pelo Furacão quando criança e o Levir era Coxa-Branca. No fim, são muito parecidos em alguns pontos, até mesmo no discurso, embora o ex-treinador fosse um indivíduo bem-humorado e capaz de superar os fracassos com auto-ironia. Conclusão: nada mais anos 90 que Levir e site Cadê e nada mais anos 2000 que Cuca e Web 2.0.
Superação de Várzea
Em todos meus 15 anos de futebol, acho que nunca vi um campeonato tão fácil de ser ganho. Praticamente todos os postulantes ao título dos últimos 3 anos estão na 'Bacia das Almas' e os demais na 'Zona de Conforto'. No primeiro grupo estão: CAM, Fla-Mangue, Palmeiras, São Paulo e Grêmio. Quem está dormindo feliz, pois já tem 1 título importante esse ano, Santos e Internacional, não joga tudo o que precisa, mesmo porque corre o risco de perder algum atleta importante, como foi o caso do Ganso, que vai ficar 6 meses fora de combate. No topo da tabela, nada mais que dois times bem paraguaios, não pela camisa e pela tradição, mas pelos elencos que tem em mãos. O Corinthians, até agora se manteve firme pela capacidade da meia-cancha e pela capacidade Adilsoniana de acertar o setor, não pela efetividade do ataque, totalmente improdutivo. O Fluminense, por sua vez, tem vários atacantes de renome, que já fizeram época com outras camisas, mas todos na faixa dos 30 anos ou mais, descendo a ladeira. O Cruzeiro pode não ter um elenco brilhante, mas até agora mostrou que jogador comum, quando aqui chega, faz das tripas coração para não ser engolido pela exigente torcida. Tem sido assim como Rômulo, Éverton, Farías e Robert, sendo que os dois últimos, corriam o risco de desaparecimento numa equipe inexpressiva como Tiro Federal ou Leônico. Fechamos bem o primeiro turno, agora, vamos crescer de produção, pois o caminho está aberto, se não for campeão esse ano, só no Centenário.
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