quarta-feira, 28 de julho de 2010
Supervalorização de Técnicos
O futebol, dizem, é uma caixinha de surpresas, tem a magia e a capacidade de ser imprevisível. Maradona, tendo 1,63m e 70kg no 'auge' da forma, jamais jogaria outro esporte, assim como Garrincha. O time mais fraco pode vencer o time mais forte, até mesmo de goleada, quando ano passado o quase-campeão Palmeiras sofreu 3 gols do semi-rebaixado Náutico. De tudo isso, pode tirar que são exceções, pois grosso modo, quem é mais qualificado costuma vencer, não só na estrutura, mas também na postura. Na última Copa, por exemplo, a Espanha fez um grande favor ao vencer a Copa, pois mostrou que ser competitivo é jogar com qualidade. No contexto do futebol moderno, a Ordem Natural das coisas parece alterada, pois numa situação normal, o Torcedor cria empatia com o Ídolo, que dá o máximo de si para ser chamado como tal. O dirigente, quando competente e bem-intencionado, aproxima a torcida do jogador, de forma que os elementos formem uma simbiose (um trabalha pelo outro) e todos encontrem a sinergia (quimera corporativa). O técnico, nisso tudo, deveria ser a parte menos importante do processo, mas como disse anteriormente, ele acaba sendo o protagonista de tudo, pois faz um grande teatro à beira do gramado. Quando o clube está em crise, chama um treinador-bombeiro, que tem como primeira atitude colocar a estrela do time no banco, para só retornar no final do torneio. São tantas atitudes duvidosas que nem caberiam nessa postagem. Disso tudo, só podemos chegar a uma conclusão: os dirigentes são, em geral amadores, não toleram críticas, acabam terceirizando os problemas inerentes ao cargo. Dando carta branca ao 'professor', o cartola se exime de qualquer responsabilidade, pois bons técnicos existem aos montes, mas não existe boa governança corporativa nos clubes, de forma geral.
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