De Volta à Vida

Depois de tantas derrotas, trocas de técnico, futebol abaixo da crítica e ter caminhando para bem perto do abismo, o Cruzeiro teve um lampejo, na segunda partida do contestado Mancini (técnico, não jogador). Sendo um treinador aplicado, ele conseguiu dar consistência tática à equipe, algo inexistente sob o comando de Emerson Ávila. O time marcou na pressão, jogou compacto, com cobertura defensiva, ainda sofrendo 2 gols totalmente evitáveis, mas chegando a um empate com um dos times ponteiros no torneio. Dessa forma, mesmo jogadores perseguidos como a torcida (Everton) e incógnitas (Keirrison) deram o ar da graça. O volante afiou a canhota, parou de passar errado, marcou em cima e tirou um gol praticamente feito. Já o atacante ganhou confiança, se infiltrou na área e marcou seu primeiro tento com a camisa azul. Pelo lado do SPFC, Cícero fez o que pode na nossa defesa, cavou um pênalti e fez um gol. Todas as jogadas tricolores mais agudas foram pelo lado esquerdo, sempre no costado do Vítor. Dagoberto e Juan fizeram seus gols, sendo que quando o atacante marcou o seu, deixou a retaguarda azul para trás, fazendo os defensores correr para dentro do gol, um pecado. Agora é vencer o BA e pelo menos empatar com o Corinthians, para escapar da zona da degola e pensar em 2012.

#revolucaocruzeirense

Caros amigos, gostaria de expor algumas ideias para um
clube saneado, viável e vencedor no futuro.

1) Valorização da Base: 2/3 do time principal formados em casa.

2)Cortes de subsídios a torcidas: time bem gerenciado não precisa comprar
silêncio.

3) Fortalecimento do Marketing: aumentar as receitas com produtos licenciados e
patrocinadores.

4) Auditoria Externa: verificação das contas e enxugamento estrutural do clube.
Aumentar os investimentos, diminuir despesas supérfluas.

5) Projeto Olímpico: já temos equipes de atletismo e vôlei, seria oportuno ter
equipes de: basquete, ginástica, esgrima, artes marciais, triathlon, etc.

Chutando Cachorro Morto

Nesse último clássico, diziam não haver favorito, até mesmo porque o Cruzeiro fez de tudo para perder, ao vender 3 jogadores que eram referências no elenco, na última semana. Joel Santana levou a campo 2 atacantes e colocou mais 2 na reserva, mas colocou o volante Charles quando WP saiu machucado. Resultado: pressão do desesperado Atlético, que partiu com tudo para cima, mas que por falta de calma e preparo físico, não saiu com a vitória. Felipe Soutto, uma das maiores revelações do rival nos últimos anos, marcou um golaço, sem chances de defesa para Fábio. Foi assim, chegando pouco ao ataque e tomando muito sufoco que o Cruzeiro fez mais 1 gol, mais uma vez com o iluminado Montillo, que consegue se sobressair dessa mediocridade que tomou o grupo. Sabe-se lá como, estamos na sétima posição, não por nossos méritos, mas por demérito dos ponteiros, que não venceram seus respectivos clássicos. Qualquer seqüência de 3 ou vitórias no coloca no G4, sendo que enfrentaremos time em franca decadência: Figueirense, Fluminense, Palmeiras e Santos. Desses 4, apenas a equipe praiana tem demonstrado poder de fogo e reação, pois estava no Z4 e agora tem crescido de produção, os demais dão pinta que irão para a Terra de Ninguém: a Sul-Americana.

Eita, Pau!

No começo do campeonato, qualquer prognóstico colocaria o Cruzeiro nas cabeças e o Ceará lutando para não cair. Agora, que estamos no meio do torneio, os disputam um jogo de 6 pontos, numa terra de ninguém, que é a Zona da Sul-Americana, entre o 5º e o 12º colocados. Mais estranho ainda é ver o Cruzeiro, jogando em casa, tomando pressão da carroça sem freio. A vitória veio, foi difícil, até mais do que ano passado, quando o time alvinegro segurou o empate o quanto pôde. Wellington Paulista, se ainda não fez a paz com as redes (1 gol em 3 jogos), pelo menos inventou um pênalti, rigorosamente convertido pelo craque-faz-tudo Montillo. Esse post não vai ser maior do que isso, mesmo porque cada vez menos o time cria volume de jogo e portanto, não tem muito sobre o que falar, pois listas nossas deficiências é chover no molhado.

Abrindo a Boca do Bode com Pé-de-Cabra.

No começo do campeonato, qualquer prognóstico colocaria o Cruzeiro nas cabeças e o Ceará lutando para não cair. Agora, que estamos no meio do torneio, os disputam um jogo de 6 pontos, numa terra de ninguém, que é a Zona da Sul-Americana, entre o 5º e o 12º colocados. Mais estranho ainda é ver o Cruzeiro, jogando em casa, tomando pressão da carroça sem freio. A vitória veio, foi difícil, até mais do que ano passado, quando o time alvinegro segurou o empate o quanto pôde. Wellington Paulista, se ainda não fez a paz com as redes (1 gol em 3 jogos), pelo menos inventou um pênalti, rigorosamente convertido pelo craque-faz-tudo Montillo. Esse post não vai ser maior do que isso, mesmo porque cada vez menos o time cria volume de jogo e portanto, não tem muito sobre o que falar, pois listas nossas deficiências é chover no molhado.

Uma Velha História se Repete. Parte 2

Não feliz em perder para o Atlético Goianiense em Goiânia, o Cruzeiro perdeu, de virada, para o outro Atlético rubro-negro, o Paranaense. Mais um time franco-atirador, com a corda no pescoço e que se mata, morre. Não importa o que aconteça, esse pseudo-time que tomou o lugar do Cruzeiro tem sido bipolar o tempo todo, oscilando entre vitórias e derrotas, sem nunca fazer uma sequência, terminando sempre no meio da tabela. O reforço (?) Wellington Paulista, no seu primeiro jogo depois da reestreia, marca um gol, mas que foi insuficiente, tanto para apagar a má impressão que deixou e 2010, como para evitar a derrota. Quem fez o cruzamento para o gol foi o igualmente constetado lateral Vítor, que sabe-se lá como foi o melhor lateral de 2008. No cômputo geral, a defesa continua batendo roupa a torto e a direito, conseguindo até mesmo tomar gol do Cléber Santana. A próxima partida será contra o Ceará, que também tem aprontado muito no campeonato, tirando 2 pontos preciosos do líder Corinthians. Logo depois, um Clássico para fechar o turno, com o igualmente desesperado Atlético Mineiro, nosso ex-rival citadino.

Nosso Azul é Mais Forte

O Cruzeiro precisou viajar mais de 500km para recarregar as baterias, pois parecia ter perdido o fôlego jogando em Sete Lagoas. Voltando a Uberlândia, o time reencontrou o bom futebol, se bem que foi contra o pré-rebaixado Avaí, que também enverga farda azul. Muita coisa pesou nessa partida, como a batata do Joel assando, pois o técnico já era contestado até mesmo pelos jogadores, assim como as reestreias de Roger e TR, que acrescentaram volume de jogo à equipe. O destaque negativo, que já era previsto, foi a volta de WP, que foi o único atacante a não balançar as redes, numa draga sem precedentes, não tem mostrado que merece ser titular, nas atuais condições e também já é consenso de que não há mais clima para ele ficar aqui. Com as recisões de Farías e Brandão, assim como a possível vinda de Keirrison, o ataque pode voltar a ser prolífico, pois neste ano, tem sido o setor mais problemático, até mais que as laterais. De resto, é manter o pique, e vencer os próximos 2 jogos, pois ficar no meio da tabela não é nosso lugar.

Uma Velha História se Repete.

Mais uma vez, o Cruzeiro foi à linda cidade de Goiânia, com a certeza de uma nova vitória, depois de bater o líder do campeonato, Corinthians. Esqueceram de combinar com o time do Dragão, que em qualquer prognóstico foi rebaixado desde a primeira rodada, ainda mais depois de ter perdido seu principal jogador para o futebol mexicano. Fechamos nosso turismo com um pacote completo: perder para time médio-pequeno e sofrer gols de atacante pouco comentado, mas sempre perigoso: Felipe. Sim, ele mesmo, que já marcou vários gols contra nós em 2 equipes igualmente coadjuvantes: Goiás e Náutico, que sequer estão na Série A, mas que sempre nos tomam pontos importantes. Serve de lição, mesmo, é jogar todas as partidas com o coração no bico da chuteira, sem salto alto, como o time fez contra o SCCP. Claro que nossas carências continuam muito evidentes: 2 laterais e 1 centroavante, pois mesmo que a bola chegue na grande área, é preciso arrematar, assim como não temos jogadores que saibam atacar e defender pelas extremidades do campo. Vários matadores foram contratados, 2 já foram dispensados e pelo menos 1 está na berlinda, o inefetivo Reis, que mais uma vez foi improdutivo.

Obrigado, SPFC

Estranho começar uma postagem com este título bizarro e inapropriado, mas é a mais pura verdade. Neste ano, alternamos momentos de total desconfiança, no começo do ano, para euforia, no meio do semestre e entramos no segundo com uma total disforia. Explicando: de time combalido, desacreditado e sem reforços de peso, nosso ex-técnico, o simplório Cuca, criou o melhor time Sul-Americano, até perder para o Franco-Antirador-Ressucitado-Colombiano, também conhecido como Once Caldas. Ganhamos o Mineiro, não vieram os reforços e o grupo derrubou o técnico, já tão calejado por bons trabalhos, sem colher os louros da vitória. Eis que surge no horizonte, a opção menos provável, mas totalmente adequada para levantar o moral da equipe, sem realmente mexer no esquema tático ou na forma de jogo: Joel Santana. Depois de 4 rodadas de fracasso, a vitória nos sorri 3 vezes seguidas, mas na 8ª rodada, um certo time tricolor aparece e joga água no chope. Depois de altos e baixos, derrubar o técnico, os jogadores rivais tiveram liberdade para mostrar seu bom futebol, seja dos veteranos, dos queridinhos, novatos e até mesmo os contestados Marlos e Dagoberto, que fizeram os gols tricolores. Da nossa parte, o esforçado Ortigoza e o aspirante a iluminado Wallyson resolveram com 1 gol, mas foi só, pois a verdade ficou escancarada nos tentos do concorrente, que saiu feliz por uma vitória magra, mas inconteste.

Finalmente!

Com 5 rodadas de atraso, enfim uma vitória! Claro que não fácil, nem mesmo contra uma equipe considerada de ponta, o Coritiba. Enquanto pode, a equipe paranaense dificultou o jogo, vendeu caro a derrota, como tem feito em toda a temporada. Por força das circunstâncias e até mesmo pelo estilo do comandante, o Cruzeiro não apresentou seu melhor futebol, tomando sufoco várias vezes durante o jogo. Quem estava devendo bola, mostrou que pode fazer mais, como Montillo, que assinalou os dois gols da partida. Fábio demonstrou segurança e fez algumas das defesas milagrosas que o consagraram. Destaques negativos mesmo, foi o sempre decepcionante Brandão, que até agora não disse a que veio, passando mais uma vez em branco, assim como o contusão de Henrique, que vai tirá-lo de combate por 30 dias. Fica mais do que evidente que não temos muitas opções de centroavantes, pois depois de 2 bons jogos, Anselmo fez mais uma partida apagada, bem como faltam laterais para cruzar a bola no ataque, coisa que Diego Renan e Marquinhos Paraná não estão conseguindo fazer. Resta agora torcer para que as coisas se ajeitem, mas fica evidente que a equipe não é tão perfeita quanto se imagina, pois se tudo fosse uma questão de nervosismo, bastava trocar de treinador.

Recado da Torcida para os Atletas

Atletas do Cruzeiro, gostaria de mandar um recado em nome de 8 milhões de torcedores, em especial aqueles que são considerados 'xodós' ou 'ídolos' . Muitos de vocês são atletas de nível Seleção ou vira e mexe são sondados para jogar em alguma equipe de renome. Por isso, ganharam a admiração, não só nossa, mas como dos adversários com que jogam. Claro que muitos de vocês não atravessam um melhor momento, seja de ordem técnica ou física, pois aquele futebol que costumavam jogar desapareceu em menos de 2 meses. Não estou aqui para julgar, mas seria bom que fizessem uma reflexão de tudo o que tem acontecido no ambiente de vocês. Se estão com problemas pessoais, resolvam. Se estão machucados, vão para o DM. Se estão errando a pontaria, treinem com mais afinco. Só não joguem fora a admiração que temos por vocês, pois cobramos, sim, mas apoiamos quem merece. Se não gostam de pressão, que joguem no Penharol-AM, pois estão num clube grande, que tem uma história muito rica e vitoriosa. Se alguém imaginou que poderia derrubar nosso técnico, agora vai ter que aturá-lo, mesmo porque saiu fortalecido dessa situação que criaram. Seria muito injusto mandar embora um profissional inteligente, trabalhador e ofensivista, porque ele não entra em campo para fazer a diferença. Quem errou, que acerte, quem caiu, se levante. Estamos de olhos, cada movimento será gravado na nossa memória.

Vergonha Alheia

Caros amigos, o título explica todo o sentimento que esteve em minha mente ontem, bem como na do técnico Alexi Stival. Depois de tanto ter martelado e não chegado a lugar algum, mais uma vez o time perde uma chance de reabilitação, jogando no ralo preciosos 10 pontos, que farão falta no final do torneio. Não existe explicação plausível para o que vem acontecendo, a não ser aquela velha cultura de jogador derrubar técnico, bem comum nas Alterosas. Não tem sido diferente, pois o time reserva do Santos aproveitou suas poucas chance para fazer 1 mísero gol, enquanto o Cruzeiro não fez valer o mando de campo, não se impondo contra o adversário. Depois de tanto sentir vergonha, Cuca pediu o boné, deixando o cargo à disposição. Vendo as opções que temos no mercado, qualquer um sente calafrios, pois estão desempregados Celso Roth e Joel Santana, técnicos folclóricos e defensivistas, sem muitas conquistas expressivas na carreira. Podem ser boas opções para o Grêmio ou Palmeiras, mas não para nós, que prezamos o toque de bola e o jogo envolvente. A cada dia que passa, fica mais evidente que a diretoria tem seu trabalho cada vez menos acertado, pois o nosso ex-técnico pediu um atacante de peso, recebendo refugos como Robert, Farías, Reis, André Dias e Brandão, todos sem futebol para jogar em qualquer equipe grande ou competitiva. Melhor desejar sorte ao novo comandante e se possível também uma reformulação no combalido elenco.

Parafraseando o Parreira

Como dizia o célebre técnico da Seleção, intelectual da bola: "O gol não saiu por algum detalhe". Foi o que aconteceu hoje com o Cruzeiro, que se cansou de perder gols, dando a chance do Imortal Marcos sair como o melhor jogador da partida. O time teve praticamente 65% da posse de bola em alguns momentos, deixando o Palmeiras chegar ao gol apenas uma vez, aproveitada perfeitamente por Luan. Para encaixar o 'trombador' Brandão, Cuca foi mais uma vez ousado, colocando o esquema 4-2-3-1 em ação, mas pela fraca atuação do atacante, o time deu com os burros n'água. Sempre fomos uma equipe de toque de bola, com avançados que sabem se movimentar, não ficam batendo cabeça com o instrumento de trabalho. A situação começou a mudar no segundo tempo, pois o referido jogador foi sacado, para a entrada de Anselmo Ramón, que fez 10 gols no Campeonato Paulista, jogando pelo Oeste. Ao receber um passe de Wallyson, no primeiro ataque da etapa complementar, o jovem atleta foi traído pelo quique da bola e perdeu um gol inacreditável. Logo depois, numa cobrança de escanteio, se redimiu ao colocar a bola no fundo das redes, bem no cantinho. Ortigoza, o nada virtuoso, tentou fazer um gol bonito e perdeu outra chance. No cômputo geral, fica mais que evidente o certos atletas, por mais esforçacos que sejam, jamais deveriam entrar no time. Assim como Robert, Reis, Dias e Farías, Brandão está fadado a ser jogado no Hall da Infâmia ou lata de lixo da História. 5 atacantes, todos vieram de graça e saíram pela porta dos fundos, em menos de 1 ano.

Quarta Fatídica

Nem mesmo o prognóstico mais pessimista poderia sugerir o cenário que presenciamos: 4 brasileiros eliminados da Libertadores no mesmo dia. Não foi dessa vez que poderemos chegar ao tricampeonato. O sonho se desfez contra um time colombiano, matreiro e aparentemente despretensioso. Não feliz em fazer sua pior partida contra o Once Caldas, semana passada, o Cruzeiro se superou desta feita.Entrou nervoso, caiu na provocação do adversário, não conseguiu chances claras de gol. Roger fez dois carrinhos que não costuma fazer e foi expulso. A dupla Ortigoza-Farías não demonstrou entrosamento, sendo que o segundo sequer encostou na bola, sendo substituído logo após a expulsão do meia. O time como um todo foi uma lástima, não parecia que o Cruzeiro vestia azul ontem e sim o visitante. A outrora irrepreensível defesa, sofreu dois gols bobos, que não costumava tomar em situações normais. Fica de lição para uma próxima oportunidade, não entrar com nervosismo em campo, ser mais mais 'cancheiro' e jogar com o regulamento debaixo do braço. Resta a nós agora decidir o mineiro, contra nosso perdido rival, tarefa que não tem costumado ser difícil e jogar tudo no brasileiro, se bem que com esta diretoria não chegaremos a lugar algum. Quem contrata jogadores como Robert, Brandão e Farías, assina um documento renunciando a títulos importantes.

Começou a Guerra!

Depois de voar na primeira fase, agora o Cruzeiro começa a encarar as pedreiras, ou pelo menos, time que se fazem de difícil. Talvez a última partida tenha sido a pior do ano, ou pelo menos tão fraca quanto o outro jogo na Colômbia, contra o Tolima. Durante um bom tempo, o time jogou de forma apática e cometeu faltas bobas, como o carrinho de Montillo que resultou em cartão amarelo. Com a contusão de Thiago Ribeiro, foi dada a chance ao mais novo contratado da trupe, o atacante Brandão, jogador de área, sem muita qualidade fora da mesma. Assim como os concorrentes ao posto (Reis e André Dias), não demonstrou ter futebol para envergar a camisa azul, mesmo porque só temos dois 'trombadores' como ídolos em nossa história (Fábio Jr. e Marcelo Moreno), ao contrário do time vizinho, prolífico em empurradores de bola. Todo o panorama mudou quando uma outra contestada contratação entrou em campo: Ortigoza. O folclórico paraguaio mostrou que está superando as expectativas, ao fazer cruzamento para o gol de Wallyson e arrematar em outra oportunidade. Sem ser exatamente um centroavante, sem ter uma qualidade impressionante, mas como muito esforço, tem mostrado mais futebol do que quando passou pelo Palmeiras, 2 anos atrás. Numa falha boba da defesa, assim como do goleiro Fábio, que tinham sido irrepreensíveis até o momento, o time colombiano descontou. A classificação está praticamente assegurada, podemos perder por 1x0 em casa, que já estaremos nas quartas. Resta agora esperar Santos ou América. O time praiano, tem no papel mais qualidade que o mineiro, mas ainda está em formação, pois trocou de técnico há pouco. Do nosso lado, temos o mesmo técnico e o mesmo time base há quase 1 ano.

Hoje é o Dia da Alegria

Caros amigos, depois de 10 dias de folga, o Cruzeiro voltou voando em campo, contra um rival neófito de primeira grandeza (ao menos em teoria): Estudiantes, campeão argentino. Jogando em casa, a equipe platense tentou sufocar o Cruzeiro no seu campo de defesa, terminando a partida com mais de 20 finalizações. Vale notar que ambos os times entraram em campo sem seus armadores pelo lado direito, o que no nosso caso não foi realmente um problema, pois temos muitos atletas comendo bola. Claro que nada disso surtiu efeito, pois La Bestia Negra estava em campo, com a defesa bem postada e matou o adversário em apenas 3 golpes certeiros, sendo o primeiro deles na primeira tentativa. Depois disso, o time alvirrubro sentiu o golpe e não mais foi incisivo nas suas investidas, tornando-se presa fácil para o destruidor de tabus. O grande destaque, como nos outros jogos, foi o sempre perigoso Wallyson, que deu passe para o primeiro gol, fazendo o segundo ao fim da primeira etapa, depois de deixar 2 zagueiros e o goleiro no chão, uma jogada capaz de deixar até o Neymar com inveja. No começo do segundo tempo, o Estudiantes até que foi arisco, mas não conseguiu fazer nada contra a meta de Fábio, que não foi exigido muitas vezes. Na metade da etapa complementar, a chuva veio matar qualquer chance do adversário, que precisava correr atrás do resultado, mas foi atrapalhado pelo próprio campo, impraticável. Nessa situação, ambos os técnicos tiraram jogadores de velocidade e colocaram seus 'trombadores' em campo, para tentar empurrar uma bola no piso molhado. Claro que não adiantou, pois acabou prevalecendo o talento de Gilberto, que na meia-esquerda terminou fazendo um gol para sacramentar a vitória. Agora, depois de 4 tentativas, conseguimos o 1° lugar geral, com uma campanha irretocável, tendo a chance de fazer todos os jogos decisivos em casa. Se perdermos este torneio, será para nós mesmos, não para ninguém, pois colocamos um importante time argentino no nível de uma equipe do interior mineiro.

Cumprindo Tabela

Conforme havia antecipado, o Cruzeiro já entrou em campo com a vaga garantida para a segunda fase da competição. Por isso mesmo, o time entrou em campo com o freio de mão puxado e jogando para o gasto. Não precisava ser uma goleada, mas também o time poderia ter sido um pouco menos displicente no jogo. Importa mesmo é que mais uma vez, estamos lá, somos o único clube brasileiro a não cair na primeira fase. Resta agora garantir o primeiro lugar geral para termos o privilégio de disputar as decisões em casa.

Parece Fácil, mas Não é

Mais uma vez, o Cruzeiro entrou para massacrar. A vítima da vez foi o 'perigoso' e 'famigerado' Tolima, que deixa marcas em clubes grandes só dentro do Brasil. Justamente agora que o técnico da Seleção vem nos prestigiar, mostramos que o clube colombiano está mais paraguaio que nunca! O trio de meias, Roger-Gilberto-Montillo tem jogado muito e feito muitos gols, coisa rara no futebol moderno. Claro, mais uma vez, Wallyson e TR deram o ar da graça. O Tolima não foi páreo, demonstrou todas suas fragilidades, só apareceu na nossa defesa uma vez. Detalhe interessante é termos tanto melhor defesa, quanto melhor ataque, num momento em que é preciso acumular gordura. Os 2 últimos jogos são para cumprir tabela, porque só um desastre incalculável nos tira das Oitavas. Dali para frente, só vai ser pau e placar magro!

Obrigado, Corinthians, Libertadores é Guerra!

Depois da fatídica eliminação na Libertadores, um certo clube paulista reservou um caminho de pedras para o Cruzeiro. Em vez de 1h de vôo até SP, longas horas dentro do avião até a famigerada Colômbia, com seu indisgesto Deportes Tolima. No lugar do tapete do Pacaembu, um campo minado, pronto para detonar o futebol de um jogador mais técnico. Não poderia ser diferente, afinal de contas, Ibagué é uma zona de guerra conflagrada, não somente futebolística, mas também no sentido literal e militar da coisa. O adversário é um time brioso e que não vende a derrota fácil, como praticamente qualquer equipe que entra na competição. Sair com empate foi até lucro pelo pênalti mandrake marcado por Larrionda, mas é claro que uma penalidade mal marcada e mal batida não será convertida. No mais, Cuca está tendo surtos defensivistas, ficou satisfeito com o placar nulo, que praticamente garante nossa classificação. Para festejar de verdade e com entusiasmo a convocação do guerreiro Henrique, de aposta contestada a atleta fundamental. Por ironia do destino, o patinho feio da equipe está perto de se tornar imortal, se continuar vestindo a camisa azul com brio e galhardia de sempre.

Ataque vs Defesa

Por incrível que pareça, o inexpressivo e folclórico time do Guaraní é campeão paraguaio. Claro que não é o time de Campinas, Divinópolis ou Sobral, mas um clube de Assunção. Obviamente que uma equipe dessa magnitude não viria aqui para buscar nada além de um empate e não foi diferente. Apesar do atacante Wallyson ter feito gol ainda na primeira etapa, o visitante mostrou que era tinhoso e segurou o jogo o quanto pôde, usando a velha tática das 2 linhas de 4. Poucas vezes o adversário chegou ao gol, quase sempre com nenhum perigo. Mais uma vez, Wallyson foi destaque, marcando 2 gols e a fatura foi liquidada com Farías e Thiago Ribeiro, dois jogadores que estavam devendo e agora voltam a apresentar o melhor futebol. Depois de 2 banhos de bola em menos de uma semana, agora é a vez de enfrentar o indigesto Tolima na famigerada Colômbia. O time não é perigoso por ter jogadores fora-de-série, mas por ser desconhecido, é um franco-atirador, pois joga sem a obrigação de ganhar, praticamente igual ao Mazembe, que eliminou dolorosamente o Inter no Mundial de Clubes.

Réveillon Atrasado

Pode parecer absurdo, mas para o Cruzeiro, o ano começa em Fevereiro. Claro, não poderia iniciar de melhor forma, pois foram 5 gols para cima de um time cascudo como o Estudiantes, num torneio em que goleadas não são lugar comum, ao contrário da Copa do Brasil. Nada melhor que ver o Cruzeiro sendo ele mesmo, com muitas jogadas ofensivas, toque de bola preciso, volume de jogo e muitos gols, como manda o figurino. Todos se apresentaram bem, mesmo jogadores limitados e contestados, o que reduz o peso da cobrança, numa crise que insinuava se instalar no clube. Cuca, agora que adquiriu confiança, está mais ousado, o time marca à frente e rouba bolas no ataque, lembrando os tempos em que Adílson mandava por estas bandas. O Campeonato Mineiro, claro, ficará em segundo plano, mesmo porque Liberta sempre é prioridade. Ainda sim, com todo o sucesso do time no último jogo, falta laterais e um atacante matador para qualificar mais a equipe.