segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda...

...e a vaca foi para o brejo. Numa tarde em que o Cruzeiro levou um vareio de bola, este pode ser o resumo da ópera. Na última postagem, parafraseei Drummond, agora vou lembrar da célebre canção Elisiana. Ontem, Dorival mostrou que está perto de ser finalmente considerado um 'técnico de ponta', haja vista que aplicou a mesma blitzkrieg que usou em 2007: vencer o adversário nos primeiros 30min de jogo. A diferença é que da última feita, ele estava do nosso lado, nunca tivemos num clássico um atacante como Obina, totalmente inspirado. O Cruzeiro bem que tentou, mas desperdiçou muitas oportunidades, sendo premiado com 3 gols ao final, que seriam suficientes, não fosse aquele ataque-relâmpago do Galo. Desta feita, não há mais gordura para queimar, perder um jogo mais é o limite para o título. Pelo menos, há que se dizer que nossos concorrentes estão derrapando tanto quanto nós, haja vista o joguinho que o Santos fez contra o Prudente no aniversário do Rei. Esse mesmo Prudente, precisa ser a próxima vítima, sem chance para erros. Por fim, vou explicar os 3 atos da ópera:

Na Rua: pondo um técnico na rua, ele tem a liberdade de se dirigir a um rival, mesmo que isso demore, lá ele demonstrará sua competência.
Na Chuva: Obina deitou e rolou no campo molhado, totalmente adequado para seu futebol pouco técnico, mas eficaz.
Na Fazenda: o jogo foi em Uberlândia, Interior do Estado, sendo que o Estádio fica bem perto do brejo, para onde um certo bovino se dirigiu e lá ficou.

PS.:Resgatem a vaca antes que ela fique seca.

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