segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cenário Ludopédico Mineiro

Caros amigos, como dizia Marx, a História se desenrola como tragédia, mas se repete como farsa. Pela 12ª vez no Quadriênio, se não estou enganado, ganhamos um clássico em cima do nosso 'rival', que coloco entre aspas porque ele não tem se apresentado em campo. O Galo nunca conquistou nada expressivo e sempre teve uma desculpa para as suas derrotas fragorosas. Ao menos, eles tinham uma certa vantagem numérica em Clássicos, conquistada antes da Era Mineirão, quando até mesmo realizaram a façanha de nos vencer por 7 gols de diferença, no distante ano de 1927. De lá para cá, o Cruzeiro, sendo um time operário e esforçado, cresceu e ficou maior que os 2 vizinhos, que se tornaram apenas dois clubes regionais. Mesmo com nossos pequenos dissabores recentes, ainda sim estamos em evidência, não pelas derrotas, mas pelas quase-vitórias, que são a única fonte de alegria dos co-irmãos. De tão cegos pelo clubismo, não encontram a saída do labirinto.

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