terça-feira, 29 de junho de 2010

Trocando Seis por Meia Dúzia

A efetivação de Cuca aqui no Cruzeiro é uma notícia bem-vinda no sentido de renovar o ambiente, pois o trabalho do Adílson parece ter chegado ao prazo de validade. Mas a novidade para por aí, pois ambos acumulam muitas coincidências: ambos são jovens, curitibanos, eram jogadores técnicos, torcem para o Furacão, foram ídolos no Grêmio, têm fala arrastada e olhos azuis. Penso que o Alexi Stival sempre tem feito bons trabalhos por onde passa, sendo que nunca chegou a colher os frutos, pois algum outro treinador sempre usa do time por ele montado. Foi assim no SPFC em 2005, quando Cuca trouxe meio time do Goiás para o Morumbi. A diferença é que lá a Diretoria, é em tese, menos mercantilista, ou pelo menos vende o jogador depois das conquistas, não deixa o elenco e o treinador na mão. Cuca só dará certo aqui se mudar a mentalidade dos nossos mandatários, pois o que temos visto ultimamente é aquela velha frase Sartreana: "O Inferno são os outros". A Culpa é do juiz, nossa cota de TV é menor, a Imprensa Mineira é alvinegra, etc. Quando assumiu a Presidência no atual mandato, Zezé prometeu um título importante para os 3 anos em que ele ficasse aqui, sendo que 2011 será a última oportunidade dele cumprir a promessa.

Diego Souza, Notícia Plantada

Sinceramente, é cada uma que a Imprensa Marrom pinta aqui na Toca que parece desespero para vender jornal. Nada contra o DS7, mas é uma questão de coerência, pois o futebol dele nunca foi a nossa cara e além disso, temos atletas que não se dão com ele. Caso ele chegue aqui, seria um novo dono do time, ficaríamos dependendo das suas arrancadas fulminantes ao gol, todas as bolas passariam pelo pé dele. Se não serviu ao Palmeiras, dificilmente daria certo aqui, pois esse tipo de jogador meia-ponta-de-lança sempre foi a cara deles, não a nossa. O Cruzeiro sempre primou pelas jogadas trabalhadas pelo meio e não pelas jogadas individuais. Resumindo, Diego Souza chegaria aqui em MG mais ou menos que nem Kléber e Diego Tardelli: rejeitados no Futebol Paulista, no meio da carreira, sem títulos e sem Seleção no Currículo. Por favor, jornalistas, parem de inventar abobrinhas, isso é ruim para todos.

Tríplice Coroa, símbolo de Decadência

Para quem não sabe, o Palmeiras, ao surgir usava a Cruz de Savoia como emblema, um símbolo monarquista, que não reflete a Nacionalidade Italiana em nada, sendo apenas um símbolo de opressão. A Casa Reinante da Pátria-Mãe era considerada como traidora da Nação, pois entregou o poder de mão beijada para o Fascismo. Dessa forma, o Palestra daqui, rejeitou o uso do emblema que ilustra a camisa do co-irmão. Muito interessante notar, que o Cruzeiro deixou de ser competitivo depois da Tríplice Coroa, pode ser apenas uma coincidência, mas o Clube tem sido tocado de forma totalmente monástica. Gustavo não entende nada de Futebol, sua passagem pela diretoria é totalmente apócrifa, não vai acrescentar nada, nem nunca mais mexer com Gestão Esportiva. Assim como nossos fundadores não tolelaram a Opressão e a Injustiça, nós precisamos retomar o Clube de volta a quem o fundou, para que ele seja tocado de forma mais democrática, ou pelo menos, mais profissional.

Ascensão dos Perrelas

Para falar a verdade, a ascensão do Zezé se deu justamente nesse deslize de nosso mandatário no distante ano de 94. César havia vendido o Ronaldo por US$ 6 mi, passou 500 mil para o Empresário do mesmo, embolsou 2mi e deixou 3,5mi no caixa do clube. Zezé era meramente um diretor de categoria de base e tinha um frigorífico pequeno, seu patrimônio mal chegava a R$ 500 mil. César Masci havia indicado o indivíduo para a Presidência, pensando que um dia voltaria a gerenciar o clube, coisa que jamais aconteceu novamente. Desde então, o patrimônio da Dinastia multiplicou-se mais de 30 vezes, e as demais famílias só viram seus patrimônios encolherem, sendo que Felício Brandi terminou a vida como um modesto aposentado. É de pensar como um frigorífico regional pode crescer tanto de faturamento em apenas 15 anos.

Italofobia

Segundo informações de outro blog, publicadas por Jura Lazzarotti, as últimas diretorias do Cruzeiro têm cada vez menos italianos. Eu já havia tomado ciência disso, e agora a situação fica mais evidente: os fundadores do clube estão sendo limados do seu quadro social. Pensar no Cruzeiro sem italianada é o mesmo que imaginar que não vai ter libaneses na Diretoria do Rival. Mas, segundo eu costumo pensar, italianos são pessoas vivazes, com espírito livre, sem sinal de servilismo, coisa que deveria ser imitada pelos brasileiros em geral. Nenhum de nós coadunaria com esse estado de coisas que reina hoje na equipe azul, sendo que o César Masci caiu por roubar muito menos que os Perrelas.

sábado, 26 de junho de 2010

Sobre nossos déficits

Caros amigos, a única saída real e plausível para toda essa bandalheira é a China Azul retomar o Clube para si. Os Perrelas dilapidaram nosso erário para comprar o Silêncio de alguns elementos. Nada justifica o déficit de 25 milhões anuais, haja vista que jamais foi feito um investimento expressivo que terminasse em vitória. Tudo bem que nossa cota é menor que a do Flamengo, nosso patrocínio é menor que o do SPFC, mas nenhum clube brasileiro vendeu 100 jogadores para o Exterior na Era dos Pontos Corridos. Sempre que o balanço é divulgado, geralmente em meados de Maio, ele aponta esse mesmo valor, que acaba sendo coberto pela venda de algum aspirante a ídolo, haja vista o que ocorreu com Moreno e Ramires nos últimos dois anos. Sobre o primeiro, ele nunca mais jogou a mesma bola, sendo que os gols dele fizeram falta no BR08, quando Guilherme ficou praticamente o torneio todo à procura de um parceiro. Foram usados Jajá, Weldon, Wanderley e Rômulo, sendo que nenhum deles supriu a ausência do Boliviano. Terminamos em 3º e Guilherme com 18 gols. Sobre o Queniano, poderiam ter esperado os 3 jogos da Libertadores que faltavam, assim ganharíamos o título e 20 milhões em caixa, sendo que o Ramires poderia valer até 35 mi. Vender jogador antes da hora é tolice, pois ele sai abaixo do que poderia, tanto em termos de Futebol quanto de $.

Plano B

Agora que a situação do Malinha Portenho não saiu do nada, nossa célere diretoria corre atrás de Montillo e Ernesto Farías. O primeiro pode ser um bom reforço, mas também estaria fadado a ser um novo Tapia. O segundo já foi apresentado ao time no começo do ano em troca do Kléber, sendo que o negócio não se concretizou. Honestamente, não penso ser uma boa política contratar jogador mediano e rodado como ele, que nunca conquistou nada expressivo nem teve grandes atuações. Acompanho o Futebol Argentino há 15 anos e nunca tomei conhecimento do indivíduo. No começo do ano, parecia que um certo menino-prodígio colombiano chamado Macnelly Torres viria para cá, mas levamos um rasteira do Colo-Colo. Diretoria que se preze não se pode prestar a dar vexames como esses.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Riquelme, o Craque-Factóide

Caros amigos Cruzeirenses, a possível vinda do Riquelme para o Cruzeiro é uma notícia totalmente inoportuna. Sempre que o nome desse jogador é ventilado, o clube que seria o seu destino sempre está passando por alguma crise de ordem política. O Cruzeiro não é diferente, pois passou 15 anos nas mãos dos Irmãos Perrela, sendo que apenas nos 8 primeiros o clube conquistou algo relevante. A China Azul parece conformada com nossos fracassos, haja vista que nosso rival jamais ganhou qualquer título importante nos últimos 40 anos, culminando com o rebaixamento no meio da década atual. Muitos jogadores e técnicos passaram por aqui, alguns comprometidos com o resultado e outros não, nenhum deles alcançou nada expressivo. É de se questionar o que tem realmente acontecido, mas eu afirmo categoricamente que a Diretoria só pensa em preservar o poder e o dinheiro, nada mais. Se assim não fosse, o Cruzeiro teria mais de 50000 sócios, sendo que o Internacional tem uma torcida menor, numa Capital também menor que BH e alcança 100000 sócios. Sempre se lançam novos programas, apenas para mascarar nossos problemas, que sempre são abafados, inclusive com a ajuda do Governador, que deposita todo seu capital político no Futebol Mineiro. A Justiça, sempre tem sua parte de culpa, pois evita fiscalizar entidades privadas.