domingo, 29 de maio de 2011
Parafraseando o Parreira
Como dizia o célebre técnico da Seleção, intelectual da bola: "O gol não saiu por algum detalhe". Foi o que aconteceu hoje com o Cruzeiro, que se cansou de perder gols, dando a chance do Imortal Marcos sair como o melhor jogador da partida. O time teve praticamente 65% da posse de bola em alguns momentos, deixando o Palmeiras chegar ao gol apenas uma vez, aproveitada perfeitamente por Luan. Para encaixar o 'trombador' Brandão, Cuca foi mais uma vez ousado, colocando o esquema 4-2-3-1 em ação, mas pela fraca atuação do atacante, o time deu com os burros n'água. Sempre fomos uma equipe de toque de bola, com avançados que sabem se movimentar, não ficam batendo cabeça com o instrumento de trabalho. A situação começou a mudar no segundo tempo, pois o referido jogador foi sacado, para a entrada de Anselmo Ramón, que fez 10 gols no Campeonato Paulista, jogando pelo Oeste. Ao receber um passe de Wallyson, no primeiro ataque da etapa complementar, o jovem atleta foi traído pelo quique da bola e perdeu um gol inacreditável. Logo depois, numa cobrança de escanteio, se redimiu ao colocar a bola no fundo das redes, bem no cantinho. Ortigoza, o nada virtuoso, tentou fazer um gol bonito e perdeu outra chance. No cômputo geral, fica mais que evidente o certos atletas, por mais esforçacos que sejam, jamais deveriam entrar no time. Assim como Robert, Reis, Dias e Farías, Brandão está fadado a ser jogado no Hall da Infâmia ou lata de lixo da História. 5 atacantes, todos vieram de graça e saíram pela porta dos fundos, em menos de 1 ano.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Quarta Fatídica
Nem mesmo o prognóstico mais pessimista poderia sugerir o cenário que presenciamos: 4 brasileiros eliminados da Libertadores no mesmo dia. Não foi dessa vez que poderemos chegar ao tricampeonato. O sonho se desfez contra um time colombiano, matreiro e aparentemente despretensioso. Não feliz em fazer sua pior partida contra o Once Caldas, semana passada, o Cruzeiro se superou desta feita.Entrou nervoso, caiu na provocação do adversário, não conseguiu chances claras de gol. Roger fez dois carrinhos que não costuma fazer e foi expulso. A dupla Ortigoza-Farías não demonstrou entrosamento, sendo que o segundo sequer encostou na bola, sendo substituído logo após a expulsão do meia. O time como um todo foi uma lástima, não parecia que o Cruzeiro vestia azul ontem e sim o visitante. A outrora irrepreensível defesa, sofreu dois gols bobos, que não costumava tomar em situações normais. Fica de lição para uma próxima oportunidade, não entrar com nervosismo em campo, ser mais mais 'cancheiro' e jogar com o regulamento debaixo do braço. Resta a nós agora decidir o mineiro, contra nosso perdido rival, tarefa que não tem costumado ser difícil e jogar tudo no brasileiro, se bem que com esta diretoria não chegaremos a lugar algum. Quem contrata jogadores como Robert, Brandão e Farías, assina um documento renunciando a títulos importantes.
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